Certo dia, um velejador solitário, vindo de Antuérpia, aportou na costa sul de uma ilha atlântica, num daqueles abrigos naturais forjados pelo fogo e pelo mar, refúgio de embarcações, viajantes e aves marinhas. Tal como os navegantes portugueses que há 600 anos descobriram estas paragens, também ele veio aqui ter, desviado por uma tempestade, no seu caminho pela costa de África. Brabo, assim era conhecido, queria apenas descansar, deixar passar a intempérie que parecia não ter autorização para se aproximar daquele pedaço de terra e, depois, partir rumo a sul.